A Religião, desde advento da Modernidade, perdeu espaço na organização da sociedade: como gestora da vida e conduta social humana, na política e etc. Porém, ainda assim, a efervescência religiosa é determinante na vida dos indivíduos pós-modernos, marcados por uma religiosidade de características subjetivas e, por vezes, indiferentes para com a Religião institucional, trata-se de uma religiosidade pessoal.

Com a perda de credibilidade e de plausibilidade da religião na Modernidade, fruto dos avanços técnico-científicos, o alicerce que sustentava a vida e realidade humana deteriorou-se. Desprezando-se a tradição religiosa e todo o seu sistema metafísico que a fundamentava, houve consequências para a vida social e subjetiva dos indivíduos na contemporaneidade e, por conseguinte, a concepção de Religião e suas práticas sofreram transformações.

Mesmo com todas as mudanças, na pós-modernidade, a religiosidade continua com força vital impressionante. A Religião tem se reinventado e se reinterpretado, conseguindo ser autônoma diante das outras instituições, continuando a influenciar a sociedade, ainda que de forma mais tímida. A Religião e religiosidade têm se ressignificado, buscando se adaptar ao cenário da contemporaneidade e tem encontrado seu espaço e mantido sua importância.